EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GRAVIDEZ
“Não deixe de fazer atividades físicas durante a gestação”. Mas você sabe por quê? Além de manter a resistência muscular, é um hábito saudável que diminui a retenção de líquidos e inchaços, evita o ganho de peso, assim como melhora as condições cardiovasculares e cardiorrespiratórias. Por liberar endorfina (que ajuda a combater o estresse, a ansiedade e a insônia), a “malhação” ainda aumenta a sensação de bem-estar e reduz o risco de depressão pós-parto.
Kaline Neri, responsável pelo Programa Gestante da academia Companhia Athletica, em São Paulo, destaca também outros benefícios: diminuição de dores lombares, melhoria da postura, aumento da resistência óssea e auxílio na prevenção de varizes e diabetes gestacional. Trimestre a trimestre A gravidez é um momento especial para o corpo da mulher, que sofre mudanças, mas é preciso ir com calma em relação aos exercícios. A boa notícia é que a atividade física pode ser feita ao longo de todas as semanas de gestação, salvo os casos contraindicados pelo médico (veja lista de exceções no final da matéria). Por isso, com a ajuda da Kaline, o Portal Vital selecionou diferentes dicas para cada trimestre:
1º trimestre: Como a maioria das mulheres sente o incômodo dos enjoos e até dos vômitos, o ideal nessa fase é fazer exercícios duas vezes por semana. 2º trimestre: Durante esses três meses, a frequência das atividades pode aumentar, porque a mãe costuma estar mais disposta – algumas chegam até a se exercitarem diariamente. 3º trimestre: Na última etapa da gravidez, falta disposição por causa do cansaço e do tamanho da barriga. Assim, a sugestão é diminuir o ritmo. Os exercícios podem ser realizados duas vezes por semana.
Grávida, sim; sedentária, não! Anderson Almeida Nascimento, ginecologista do Hospital Santo Antônio, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, revela que uma das primeiras perguntas que faz às suas pacientes é se já praticavam algum tipo de exercício antes de engravidar. “É importante ter alguns cuidados para iniciar a atividade física. Se a paciente já fazia exercícios, pode continuar, mas precisa diminuir a intensidade. Quem não tem uma rotina deve optar por modalidades de baixo impacto”, diz. No caso das mulheres que já praticavam corridas curtas, por exemplo, não é preciso mudar o ritmo de forma brusca, desde que não perceba algum desconforto durante a atividade. Ele recomenda exercícios aeróbicos, como ginástica, caminhadas leves, bicicleta ergométrica, natação e hidroginástica. “Elas também podem optar pela musculação, mas com menor carga de peso e mais movimentos de repetição”, complementa o médico. Kaline também explica que manter a força muscular é uma forma de se preparar para a chegada do bebê. Se a mulher já praticava ioga e pilates, por exemplo, pode continuar; porém, é fundamental ter o acompanhamento e a orientação de pessoas habilitadas para trabalhar com as futuras mamães. Mesmo com todas essas dicas, é sempre bom lembrar: nada de fazer exercícios sem uma avaliação médica!
Fonte: portal vital
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